O que é habitual no brasileiro de classe média, é viajar pra fora do país, pra ver lugares bonitos. Aquele gosto afirmativo e que parece que dá “status” dizer: – Fui à Nova Iorque, Miami, Paris, Roma, Buenos Aires. Ir pra longe quando bem perto de nós tem os encantos que nem ligamos pra conhecer. O que tem nos freado, um pouco mais, é o dólar caro ou o euro também.
Dias atrás escrevi sobre o “softpower”, que é o poder leve que o turismo, a música, o teatro, o artesanato, os cenários, a pintura, a crença, as festas populares, enfim, tudo que tem imensa capacidade de gerar dinheiro, no que se chama de economia criativa. Desta escrita, recebi uma mensagem da Evelin Lins, gente nossa, bem da terra, que ama Porto Velho e as comunidades ribeirinhas do Baixo Madeira. E ela me disse:
“Os festejos do “baixo madeira” em especial o de Santa Catarina, vilarejo logo após São Carlos é uma tradição, são três dias de festas, onde há torneios de futebol, missa, bingo, música, dança e outros atrativos que aquela população se prepara ansiosamente para participar. Acontece sempre nos três últimos dias do mês de julho. Vem gente de toda redondeza, São Carlos, Pombal, Nazaré. É uma festa encantadora, muito mais pelo lugar ser rico e maravilhoso. Há uma trilha pela mata fechada e selvagem, duas horas de caminhada, que nos leva a um lago fantástico chamado “Mururé”. Imagine um lago lindo. Como é de difícil acesso, preserva-se por com todas as suas riquezas. A aventura não para por aí. Atravessamos esse lago de canoa, andamos mais 20 minutos mata adentro e aí sim: – A cachoeira!! De lá vem as “estórias” mais encantadoras repassadas de geração a geração. Algo fantástico, que não se acredita e nem se duvida. Tem que estar lá pra sentir”.
Fora isto, é pedir a energia positiva e avançada destas comunidades santificadas, sábias, para ungir o nosso país, que está precisando da sabedoria simples do nosso povo, para se afirmar, de verdade, como Pátria Amada e orgulho para todos nós. (Amém)
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