Tenho postado no Facebook vídeos, que alerto a todos, para um trabalho de aumento real da nossa riqueza. Ora peixe, café, cacau, leite, enfim, tudo que está a nosso alcance de fazer bem feito. E não vejo outra maneira para sermos eficientes e produtivos, que não seja, pela real peregrinação dentro das propriedades rurais, com a assistência técnica, com foco na agricultura familiar. 
Desde 1987, que observo o INCRA experimentando, vários modelos de assistência técnica ao homem do campo. E até hoje, não encontrou o modelo ideal. De tudo já tentou. Com certeza, há vasta literatura sobre este tema tão apaixonante. Eu creio, que tem esbarrado na falta de dinheiro, para honrar os compromissos com a folha de salário. E não no modelo. Que é o por demais conhecido: o técnico preparado ensinando a fazer melhor.
Aqui em Rondônia, não se pode negar a importância da EMATER. Mas, de agora em diante, uma análise real deve ser feita:
Qual é o seu limite?
Quantos agricultores ela tem capacidade de assistir efetivamente?
E quais os comunidades e distritos que pode assumir e fazer um trabalho bem feito?
Diluir o pessoal no Estado inteiro, termina que não adoça a boca de ninguém. Como uma colher de açúcar numa xícara de água, num copo ou num balde. Enfim, é isto, quem quer fazer tudo, termina que nao consegue fazer.
Concluída esta etapa, de real análise da situação, aí sim, é partir para todas as alternativas possíveis de credenciamento de empresas, cooperativas, entidades civis, escolas e dar asas a criatividade. E não delirar, porque se tem de pagar a conta. E sempre, fazer outra pergunta:
– E como pagar?
Além dos fundos que já existem, como criar mais um, de maneira complementar a EMATER-RO, para aumentar a cobertura da assistência técnica no Estado? E que modelos tecnologicos poderão ser incorporados? Como também o papel das mídias em rede de Internet e as comunicações, que tenham alguma comprovação para se poder trabalhar?
O que precisamos é de aumento de produtividade na agricultura familiar, para aumento da riqueza.
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