Esta poesia foi feita numa conversa com minha filha Bárbara em Brasília, recentemente. Mais para indagar dela, por que morar em Brasília?
Este apego estranho que tu sentes
Por esta cidade sem horizontes
De céu tão claro que nem parece céu
Esta dúvida de não chegar nunca ao seu infinito
Cidade sem povo na rua
De onde veio este apego por esta cidade tão eclética?
Deves ter sentidos inexplicáveis
Quem sabe a mística piramidal que ela envolve
Tu deves ser esta própria cidade psicologicamente indefinida
Se cidade de gente, de deuses ou simplesmente cerrado
Quem sabe tu não és a própria magia ?
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