O Ministro Mangabeira diz: cabe ao Estado fazer o que é básico, na saúde, segurança pública e educação – nível do chão e os serviços complexos, nível do teto. E o miolo deve ser executado pela organização da sociedade civil. O que chamo aqui de TERCEIRO SETOR. E este terceiro setor existe, há milhões de brasileiros trabalhando como voluntários, distribuindo sopas para idosos e moradores de ruas. O trabalho silencioso das igrejas, que se mobilizam na irmandade para cuidar de necessitados, de jovens e de outras causas.
Basta ver o trabalho da Pastoral da Igreja Católica, destaco apenas um serviço, dirigido por Zilda Arns no combate a desnutrição e mortalidade infantil. Um espetáculo de trabalho em rede, executado pelo voluntariado católico. O milagre do SORO CASEIRO e da MULTIMISTURA.
APAEs , ONGS, OSCIPS, COOPERATIVAS, VOLUNTÁRIOS, ASSOCIAÇÕES, EMPRESAS PRIVADAS, SERVIDORES PÚBLICOS, CREA, Conselhos de classes, Sindicatos, Organizações Sociais (OSS), Santas Casas, Fundações como a de Barretos e todos os movimentos sociais.
Não se pode esquecer tudo isto e nem o valor deste exército de brasileiros, patriotas e humanistas. Cabe ao Estado, apenas, SIMPLIFICAR as coisas. E me parece que SIMPLIFICAR é tão difícil. Até parece que simplificar é mais difícil do que fazer mal feito ou não fazer nada.
O Estado deve ser parceiro das entidades do sociedade civil. Primeiro ajudando na organização delas e depois não atrapalhando. Cabe ao Estado, se for minimamente inteligente, proteger e amparar os seus parceiros, principalmente, respeitando-os e valorizando-os. E chamando-os para dentro dele, como elemento indispensável ao atendimento da população.
(APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais; OAB – Ordem dos Advogados do Brasil; APACs – Assistência e Proteção aos Condenados; ONGs – Organizações não governamentais; OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público; CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia; OSS – Organização Social).
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