Educação de guerra (aulas a distância)

Educação de guerra (aulas a distância)

Eu sou discípulo de Darcy Ribeiro. Ele tinha uma cabeça agitada e queria muito levar educação diferente às regiões distantes, como na Amazônia.

Estamos precisando tanto, nesta onda de pandemia, de modelos de educação a distância (EAD); aulas produzidas nas escolas e enviadas aos alunos, desde as séries iniciais até o ensino médio. Na educação superior a educação a distancia já é uma rotina.

É lógico que já existem plataformas criadas pelas grandes empresas, como um chassi de carro, bastando cada município colocar a lataria que quiser, isto se chama customizar a plataforma digital conforme o interesse de cada um.

Isto é caro. E não dá para implantar no ritmo da pandemia. Chegou a hora de o espírito de Darcy Ribeiro baixar nos diretores das escolas, nos professores, nos alunos, nos meninos “danados” que amam tecnologia e videogame para que fossem criados modelos simples e baratos, até mesmo pelo ZAP, mandando  aos alunos conteúdos para estudarem.

Quando fui Governador copiei o modelo do Estado do Amazonas e implantei a chamada MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA, levando aulas para todo o Estado de Rondônia. Daria para ceder esse modelo aos municípios, e como na guerra, tudo pode ser feito bem rapidinho.

Os alunos não podem ficar fora da escola “vadiando” por aí. É preciso encher a vida deles de tarefas escolares, brincadeiras e atividades criativas. Quem sabe, o vírus não veio para que todos nós aprendêssemos a viver de forma diferente?

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