Eu proponho a todas as lojas agropecuárias do Estado a saírem detrás do balcão. E também as indústrias de rações. Eu convido os agrônomos, zootecnistas, veterinários, técnicos agrícolas, administradores a pegarem seus carros ou motos e visitarem assentamentos e médios proprietários. O objetivo é a de propor a todos eles, que ainda desenvolvam atividades primárias, sem nenhum futuro econômico. A entrarem numa atividade mais rentosa. Que incorpore conhecimento e tecnologia à sua produção tradicional. E que vá devagar para convencer, porque o pessoal é desconfiado. Busque -os para reuniões técnicas, encontros, dias de campo, até o convencimento completo. Porque em qualquer país do mundo, o crescimento da economia passa pelo aumento da informação e do conhecimento e rodas de conversas.
É preciso duplicar a riqueza do Estado. E isto só será feito com esta nova articulação entre as equipes. Como se fosse uma doutrina. Um desapego ao passado e a coragem de mudar. Aí você me pergunta, e quem vai me pagar por tudo isto? Claro que seus projetos realizados serão apresentados aos bancos, principalmente, o Banco da Amazônia, Caixa e Banco do Brasil. E o projeto aprovado tem a participação do autor e tudo vai se encaixando. As lojas e indústrias também ganharão mais clientes.
É preciso começar. E logo. Aí sim, o nossa agricultura média e familiar dará um salto de qualidade, tanto na produção da café, peixe, leite, floresta, cacau, inhame, arroz, feijão, consórcios de tanques de pirarucu com açaí, hortaliças, pastagens. É preciso avançar. Rondônia precisa de vocês todos.
Acabaram-se os ciclos. Não queremos mais ciclos temporários e extrativistas improdutivos. Agora, é a Rondônia do presente e a Rondônia do futuro, na mesma linha do horizonte. Sem essa de ficar rodeando atrás do rabo. É soltar a imaginação e idéias que todos temos dentro de nós. Porque você só ganhará mais se todos ganharem também. Aqui, só tem espaço para o arrojo e a vontade de cada vez mais prosperar e crescer. E crescer todos juntos.
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