O senador Confúcio Moura (MDB-RO) usou a tribuna virtual do Senado durante a semana para falar do trabalho da comissão que acompanha os procedimentos de calamidade pública em saúde relativos à pandemia, a qual ele preside, e destacou que o relator Francisco Júnior (PSD-GO), tem apresentado semanalmente um relatório robusto para conhecimento do colegiado e de todos os órgãos públicos.
O parlamentar ressaltou que as audiências públicas têm sido importantes e proveitosas, lembrou que na terça-feira (07), bancos, de um lado, e as representações de crédito, de microempresas, como Sebrae e outras tantas, confrontando o discurso, observou que o desempenho dos empréstimos para as pequenas empresas ainda está muito abaixo do esperado.
A audiência de quinta (09), que abordou a educação na pandemia juntamente com os conselhos de representações da sociedade civil, segundo o parlamentar, também foi profícua. Para ele, se o país não cuidar do procedimento educacional neste momento, teremos um apagão de jovens bem formados, e o prejuízo será uma somatória dos desastres que estão acontecendo neste momento. “Além da pandemia, um apagão educacional. Isso é extremamente sério”, pontuou.
O senador lembrou ainda, que muitos governadores já estão com decretos de retorno às aulas para os próximos dias, no entanto, sem um protocolo definido e sem uma coordenação nacional é preocupante. “Pelo menos uma liderança nacional que possa formatar os protocolos sanitários de segurança na escola, como vão ficar os bebedouros, como vão ficar os banheiros, como vão ficar os refeitórios, a sala de aula… enfim, há muita coisa para a gente realmente analisar”, asseverou.
Ainda dentro do procedimento de retorno às aulas, Confúcio disse que o Ministério da Educação precisa assumir o comando ou teremos problemas. “Embora o MEC não tenha essa competência nacional de cuidar dos municípios, ele é o grande órgão, que espelha um respeito muito grande e pode coordenar todo esse processo de transição”, concluiu.
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