Hoje à tarde fui conhecer a exposição de fotos da época da ditadura militar, dos anos de Chumbo. As fotos são do Orlando Brito, um dos maiores fotojornalistas que o país já conheceu. Uma coisa maravilhosa. Eu que vivi esse momento, tudo ali coincide com a verdade. São fotos tiradas escondidas, porque naquela época não se podia registrar fotos daquelas e guardar. A exposição mostra a fase de 21 anos de ditadura, entre os anos de 1964 e 1985. Eu tive ali um reencontro comigo mesmo, porque assisti grande parte daquela etapa e conheci os personagens da época.
A exposição vai até o dia 12 de abril e pode ser visitada no Senado Federal, em Brasília, das 9 às 18 horas.
Recebi, hoje, representantes da Suframa no meu gabinete. Foi uma boa conversa. Eles estão labutando numa negociação salarial. Atualmente a remuneração da Suframa não é mais atrativa. Muita gente está se aposentando e outros servidores estão fazendo concursos para sair do órgão. Então, hoje, ser funcionário da Suframa é realmente desinteressante, porque não tem acompanhado o avanço da iniciativa privada e nem recebido valorizações profissionais semelhantes de outras categorias da administração pública.
O presidente do BASA, Luiz Lessa, esteve hoje comigo. Tratamos de assuntos referentes ao Banco da Amazônia. Eu ressaltei sobre uma injeção nova na economia de Rondônia a partir do Cacau em sete municípios. Ele saiu bem sensibilizado dessa possibilidade real. Outro item foi o microcrédito produtivo por meio das duas OCIPS de crédito que tem no estado, a de Ariquemes e a de Porto Velho, que podem ser representantes credenciadas do Banco. Tratamos ainda do reflorestamento nas áreas degradadas de pastagem, de fazer projetos de reflorestamento, que também estão na linha de crédito da instituição. Falamos da organização da produção da agricultura familiar do estado, que está totalmente desorganizada, e ele ficou interessado em financiar o novo rumo que é o cooperativismo organizado na área da agricultura.
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