Como de costume, sou assim mesmo, um insone, madrugador, com cortes de sonos durante a noite. Fiquei imaginando o que fazer com estes espaços disponíveis entre o acordar e o voltar a dormir.
Pegar o celular ficar lendo mensagens. Escarafunchando besteiras na Internet? Aí sim, você “pira” de vez. Abrir um jornal eletrônico, nestes tempos de segundo turno eleitoral é para enlouquecer de vez. É muita pauleira.
Mais utilidade e proveito seria o de namorar entre sonos, se disposição e vigor tivesse (Ó tempos e sonhos! ). Ligar a TV e correr canais, subir e descer. Tem muita coisa para fazer ou tentar fazer, até mesmo, YouTube com músicas para relaxamento. É um vale tudo.
E comecei a pensar o jeito útil de aproveitá-lo da melhor forma possível. O mais comum, seria o de pegar um comprimido bravo para dormir e ingeri-lo de pronto. O que me deixaria manhã inteira zonzo.
Entre sonos – excelente espaço para leitura, a mente capta melhor e você engole os conteúdos com melhor gosto. No meu caso, de hoje, resolvi escrever a pseudo teoria científica, que é o de trabalhar efetivamente neste curto espaço de lucidez plena. E dar conteúdo máximo a este curto tempo, como no esforço físico das corridas de tiro. O maior gasto de calorias no menor tempo possível.
Eu percebi que tem alguma vantagem este jogo de sono intermitente, ainda, não comprovada as consequências dele no médio e no longo prazos. Quem sabe não é um prenúncio de um conflito existencial, dos nossos diversos tempos – a juventude, maturidade e a velhice?
Mas, sendo ou não sendo, cada um que administre a sua insônia como melhor lhe aprouver. Eu vou continuar com a teoria do trabalho entre sonos.