Não dá para comparar os cérebros e nem os comportamentos, dos meninos, jovens, adultos, maduros e velhos. Não dá para forçar a barra, para ensinar os jovens de hoje, como os sessentões foram ensinados na escola, em tempos que se amarrava cachorro com linguiça.
Os jovens tem “drives” no cérebro e vão aprendendo as coisas de jeitos diferentes. A meninada não tem medo da ignorância, porque daqui a pouco, vão clicando aqui e ali, termina que descobre a solução de que necessita. Por isto, que muita coisa deve ser ensinada na escola pelo próprio aluno. O aluno de um ou dois anos à frente pode dar aula para o mais novo, iniciante. Principalmente, no componente tecnologia da informação.
Pode dar uma olhada na maioria das escolas do nosso país, constate que os laboratórios de informática quase sempre parados, equipamentos danificados, muitas vezes por falta de manutenção ou falta de gente capacitada para ensinar aos alunos. E professor mais velho não consegue (maioria) entender a linguagem das máquinas, porque o cérebro dele está configurado noutro estágio do tempo, em outra revolução industrial.
E também, grande maioria, não consegue mudar mais. Por isto, para esta juventude 4.0 (digital) quem deve ensinar é outro 4.0 (digital também). Senão ficaremos, sempre, nos iludindo, adquirindo equipamentos que não terão serventia. Ou senão, compre computadores e deixe-os a vontade, para que os meninos sozinhos aprendam. É também uma excelente forma de ensinar: – sem o professor. Porque quem quer aprender, aprende até sozinho mesmo.