A CASA EM ORDEM (o pão nosso de cada dia)

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Sobre a minha cabeça, tem outra cabeça, que tem muitas cabeças. E neste quebra-cabeça da crise, das crises, que são tantas, nós rondonienses deveremos nos ajustar para sobreviver. Eu não sou o Estado, nem o sabe-tudo, o que tenho que fazer é ter o controle da rédea, para que a carroça não descarrile. O rumo da nossa vida é feito pela vontade de acertar. De fazer o que deve ser feito, no tempo certo, com as bênçãos e as energias de todos os lados.redeacurta

Geralmente, fico calado nas reuniões que compareço, principalmente com governadores. Tiro de um e de outro tudo que foi feito em seus Estados para que o momento não ficasse difícil. Tiro coragem delas para ser muito mais cauteloso com os meus atos. E saio destas reuniões, cada vez mais preocupado.

O Estado de Rondônia é um Estado que fica no país chamado Brasil. E mesmo que ficasse na Europa, Ásia ou África, também, teria que trabalhar no fio da navalha. Porque o mundo está em crise. Uma crise sem causa aparente. No Brasil até poderemos arriscar algumas apostas da situação em que vivemos no momento. Só tem uma coisa como certa, a crise passa. E precisa de muito esforço para sair dela. A crise dói e para sair dela dói ainda mais.

Então, prefiro as mudanças menores, feitas a cada dia. Elas não deixam de judiar de alguém, porque as mudanças ferem pessoas. Só tem uma coisa, o Estado é bem maior do que qualquer interesse ou benefício recebido.

 A figura do Estado como uma vaca leiteira, não cabe e nunca coube em lugar nenhum. E aqui e agora, não abro mão do que penso e posso fazer como Governador. Porque o momento exige sacrifício de todos e um empenho enorme de cada um para segurar o nosso Estado e consequentemente, o nosso país.

 O Mangabeira Unger deixou aqui, pra nós, alguns mandamentos sagrados e que peço a todos os que exerçam cargos no Governo que ouça, de novo, as suas palestras e procurem seguir a voz de quem pode e sabe ensinar. Vamos trabalhar, segurar as despesas, porque o bom administrador não é aquele aumenta impostos e nem aumenta receitas por quaisquer meios, mas, aquele que sabe administrar a despesa. E vale aqui a velha lição, fechem os ralos

 

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