Venho fortalecendo os laços com Dr. Caio Machado, dirigente da Organização Doutores da Amazônia. Ele é um visionário que dedica sua vida à saúde das comunidades indígenas e ribeirinhas, especialmente em Rondônia. Sou fã do doutor Caio e tive a honra de recebê-lo e ouvir sobre seu incrível trabalho nas áreas de oftalmologia, odontologia e clínica médica.
Nesta semana atualizamos nossa conversa sobre estudos visando à busca de recursos para apoiar essa instituição. Vejo nos Doutores da Amazônia um exemplo de comprometimento e qualidade desse trabalho reconhecido em todo o País.
Em audiência pública na Comissão de Infraestrutura, esta semana, tratamos da concessão dessa obra para que efetivamente se consolide. São necessários: serviços de apoio às embarcações, dragagem do rio, sinalização das margens e segurança das embarcações.
Deixo bem claro que essa concessão não implicará pedágio para moradores ribeirinhos, pescadores, alunos ou transportadores de produtos diversos, entre eles, frutas e peixes. A cobrança de 80 centavos por tonelada de carga será aplicada apenas aos transportes de grãos em alta tonelagem. Eles podem pagar isso e muito mais.
Respondi uma vez mais a respeito de privatizações, mas com discernimento. Serviços de saúde e educação, por exemplo, são fundamentais e devem continuar sob a responsabilidade do Estado, entretanto, reconheço, existem áreas em que a iniciativa privada pode desempenhar um papel eficiente e bem-feito.
O que realmente importa é o impacto positivo na qualidade de vida da população.
Voltei a comentar o papel da agricultura familiar em Rondônia, cujo potencial de crescimento e investimento é fundamental com vistas ao desenvolvimento econômico.
Eu apoio esse setor, porque o considero vital para nossa economia e para o fortalecimento das comunidades rurais. A maior feira agroindustrial do norte brasileiro originou-se do movimento de pequenos agricultores, em meu governo estadual – me orgulho disso.
Me dirigindo aos grandes produtores e aos industriais, quero dar um alerta oportuno a respeito da necessidade urgente de melhorias na infraestrutura de transportes. Representantes do setor têm reivindicado ações concretas do governo para garantir o prosseguimento das obras em andamento.
Observo que o orçamento ministerial não oferece toda segurança às empresas envolvidas em contratos de obras ou que aguardam licitações. Então, é fundamental buscar alternativas, entre as quais, financiamentos externos ou do BNDES. Isso viabiliza projetos e garante o escoamento eficiente da produção.
O Brasil se prepara para uma safra recorde nos próximos anos, com previsão de 450 milhões de toneladas de grãos anuais. É crucial que nossa infraestrutura esteja à altura desse desafio.
Em delicado período de seca, leio a análise do cientista Carlos Nobre, do INPE, na qual ele explica que a consequência desses 14 meses de temperatura alta, incluindo os recordes de temperatura dos oceanos, é o aumento dos eventos climáticos extremos.
Nobre afirma que eles não cresceram devagarzinho ou de uma forma linear, mas exponencialmente, como a ciência previu. “E é isso que está acontecendo no Brasil e no mundo inteiro, com ondas de calor, seca, chuvas intensas e incêndios florestais”, assinala o cientista.
Falar em seca me obriga a falar de água. Com satisfação, alegro-me em compartilhar o vídeo (veja nas redes sociais) das visitas realizadas pelo Coordenador Distrital de Saúde Indígena de Porto Velho, Isac Wajuru, às obras do sistema de abastecimento de água nas aldeias Bom Jesus, Rio Negro Ocaia e Santo André. Essa ação é resultado de emenda parlamentar de minha autoria no valor de R$ 2 milhões.
Para lhe desejar boa nova semana, rogo-lhe a leitura de um artigo que escrevi: “Investir em pessoas, investir na educação de jovens, das crianças; fazer investimentos sérios num grande pacto nacional é fundamental.”
No blogdoconfucio.com.br
Saúde e Paz a todos.
Até a semana que vem.
CONFÚCIO MOURA
Senador pelo MDB-RO
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