Em manifestação na Reunião da Comissão do Meio Ambiente do Senado Federal nesta quinta-feira (25), o senador rondoniense lembrou de Brumadinho para mostrar indignação com decisões tomadas pelo Congresso
Ao participar da 12ª Reunião da Comissão do Meio Ambiente do Senado Federal na manhã desta quinta-feira (25), o senador Confúcio Moura (MDB-RO), em sua fala, se posicionou contra o esvaziamento dos Ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Originários em função de decisões tomadas pelo Congresso no dia de ontem.
Embora a reunião estivesse sido convocada para debater as regras para o mercado de carbono, Confúcio Moura fez coro à fala da Relatora do Projeto nº 412-2022 que trata do tema, senadora Leila Barros, que iniciou dizendo da sua indignação sobre a perda de cargos e atribuições dos dois ministérios com a votação da Medida Provisória no dia de ontem.
“Faço coro à indignação da senadora Leila Barros pelo que aconteceu ontem aqui no Congresso. Quem mais pode fazer pelos povos originários que a ministra que está lá¿ Ministério novo e a pessoa indicada para tratar de tema que ela conhece bem, pois veio de lá. A demarcação de terras indígenas deve ser de responsabilidade desse ministério. O ministério da justiça já tem tantas atribuições…”, afirmou o senador.
Em relação ao Ministério do Meio Ambiente, Confúcio ressaltou que não há resistência da Pasta na exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, mas o que se quer é evitar tragédias. “Não devemos esquecer de Brumadinho. Ninguém sabia da existência daquelas pessoas do Vale do Rio Doce, até acontecer a tragédia de Mariana, de Brumadinho. O que a ministra Marina Silva quer é evitar novas tragédias, que se faça as coisas com os cuidados devidos, pois estamos falando da Amazônia, o bioma mais importante para o país. E o presidente Lula está vendendo a ideia da preservação da Amazonia para o mundo”, concluiu Confúcio Moura.
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