Uma EFA é mais que uma lição prática de como se deve profissionalizar um jovem. Este modelo de pedagogia da alternância foi criado fora do país. Agora, tomou conta das comunidades rurais. Os pais interessados com o modelo, constroem a escola, dá seu jeito para dividirem as despesas.
Os alunos levam os mantimentos para os 15 dias de aulas práticas e teóricas. Mais práticas do que teóricas. Retornam para casa outros 15 dias. Trabalham com os pais. Colocam em prática o que aprenderam. Fazem um relatório e apresentam aos seus professores.
E vão mexendo na terra. Com suas ferramentas. Com suas mãos. Vão revirando tudo. E aprendendo. Aprendendo na prática. Aprendendo fazendo. Aprendendo mais com as mãos do que com a decoreba. O que se aprende com as mãos fica grudado no corpo e na mente.
EFA é o que se precisa neste país. Alguns Estados já ajudam no custeio. Algumas prefeituras se orgulham delas e ajudam com professores. Este modelo pode invadir as cidades. Assim, com as escolas de formação do SESC, SENAI, SENAR e outras. O Brasil precisa salvar os seus jovens. Dando-lhes uma profissão.
No final do curso, cada aluno deixa o seu Plano de Ação ou Monografia, dizendo como ele fará para mudar este país.
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