Sonho

Sonho

Ninguém pede para sonhar. E nem escolhe o seu enredo. Ele vem com luzes, cores, rostos e paisagens. E termina por nos encantar. E de outro lado, a depender do tema, nos preocupa. Tive um colega de cursinho pré-vestibular em Goiânia, anos 60, Dermeval Malaspina Júnior. Nunca mais o vi. E nem notícia tive. Ontem, ele me veio à realidade, em sonho, e foi de uma complexidade incrível, misturando gente de vários tempos, idades e atividades.

O sonho tem um pé no inconsciente e uma mão na realidade. O sonho pode ter cara de uma verdade inexorável. Meu tio Cantu entremeando prosa, embora, falecido há muitos anos. O Fernando Gabeira fez pouso e me pediu para eu dedicar um livro e que incluísse na mensagem o nome do Dermeval.

A senadora Leila falado do vôlei, e Cira Moura entrevistando alguém que não me lembro o nome. Até que mereceria um decifrador de sonhos para clarear isto tudo. O Dermeval certo dia me convidou para almoçar na casa dele com seus pais. Tinham origem italiana. Uma macarronada maravilhosa. Inesquecível. Para alguém, como eu, que comia de marmita, creio que o meu sonho tardio foi de agradecimento.

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