Eu, olhando bem para o tempo presente é o que posso sentir. Olhando bem o estrago do coronavírus no mundo e no Brasil, a maioria do povo brasileiro estendendo as mãos aos céus, clamando por socorro. Olhando bem, filhos chorando mortes rápidas e enterros fulminantes.
Eu continuo olhando aqui por perto “o agora”, só o agora que consigo enxergar. Confesso, de mãos postas em oração, que pressinto, além do coronavírus, a extensa crise econômica. As contas públicas indo para o beleléu. Uma montanha de dívidas, necessárias, para socorrer pessoas necessitadas e apoiar a saúde pública.
Eu sinto muita vergonha mesmo.
Vergonha!
De além de tudo isto que cito e falo, ouvir noticiários de intrigas palacianas, de revelação de vídeos de reunião presidencial, vazando por aí. Uma energia imensa dispersa e sem razão. Comendo o tempo de quem governa, como se deveria esperar, governar para o povo, para a maioria, para os aflitos de mãos estendidas.
Sinto, de verdade, vergonha, muita, por isto tudo. Quando numa hora desta, o que melhor se poderia fazer (estamos precisando muito) era que viesse o líder da travessia. O líder verdadeiro. Agregador.
Que se dissipasse ranços ideológicos. E o foco não fosse a intriga palaciana, mas, a união do país, para o enfrentamento dos nossos “everestes” de problemas. Como se diz, não se pode prever futuro, nem projetar o nosso futuro como se projeta um prédio, mas, pelo menos se ter prudência, serenidade, humildade. E deixar de lado, o que não queremos, de jeito nenhum:mais uma crise na política.
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