Pela medida, cubanos receberiam uma bolsa no mesmo valor de médicos residentes no Brasil, que é de R$ 3.400
relatório da Medida Provisória (MP) que cria o programa Médicos pelo Brasil deve incluir o aproveitamento de 1,8 mil médicos cubanos que trabalharam no Mais Médicos. A ideia já havia sido inicialmente defendida pelo Ministério da Saúde, mas enfrentou resistência do Ministério da Educação, que afirmou não haver como os profissionais atuarem sem a validação do diploma.
A alternativa encontrada pelos parlamentares para aproveitar os profissionais, que chegaram ao país para trabalhar no programa por meio de um acordo de cooperação firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), foi criar uma nova figura, a de “apoiadores médicos”. Por essa proposta, eles receberiam uma bolsa no mesmo valor de médicos residentes no Brasil – equivalente a R$ 3.400. O valor líquido da bolsa do Mais Médicos hoje é de R$ 11,7 mil.
O relatório, do senador Confúcio Moura (MDB-RO), deve prever que os profissionais cubanos possam atuar na atenção básica por até dois anos. E, nesse período, teriam a possibilidade de prestar a prova para a validação do diploma obtido no exterior, batizada de Revalida, por até quatro vezes.
O relatório da MP também deverá tratar desse tema. A ideia é que a prova seja realizada duas vezes por ano. Atualmente, não há uma periodicidade predeterminada para o exame, hoje coordenado pelo Inep, instituto vinculado ao MEC.
Uma das queixas de profissionais que se formam no exterior é justamente a dificuldade de obter a permissão trabalhar no Brasil. O último Revalida foi realizado entre 2017 e 2018.
Fonte: Metrópoles
Deixe seu comentário