Com tanta limitação da lei eleitoral, está bem difícil de se fazer volume de campanha na rua. Tem a vantagem, de ser igual para todos. Os candidatos com a mesma preocupação e na maior dúvida: – o que faço para botar minha campanha na rua?
Só vejo duas maneiras: 1- as redes sociais; 2- adesivação de veículos. Afora estes, as caminhadas, as carreatas, as múltiplas reuniões em domicílios. Ou sair por aí, em cima de um caminhão de som, bradando em alta voz e bom som, os seus feitos e ideias para um Brasil melhor. Até mesmo, as contratações de “formiguinhas” que é uma tradicional prática, em extinção, mas, pelos usos e costumes, ainda resiste. Os candidatos ainda atormentados, imaginam que “formiguinhas” resolverão a situação.
Outro componente, bem fácil para justificar derrotas, é dizer que faltou dinheiro. Que não teve como visitar montes de amigos esparramados por Rondônia inteira. E sair por aí catando gente, que foi há décadas, de certa forma vizinho ou colega de serviço, que envelheceu, mudou de cidade, fez novas rodas de amizades, e, o cara ainda acha, que o camarada lhe tem fortes vínculos. Ledo engano.
Devemos iniciar a campanha pelos parentes. Pelos vizinhos, casa da direita, casa da esquerda e ir avançando. E fazer um singelo planejamento, anotar, cinquenta amigos verdadeiros, que colocarão um adesivo em sua casa, pedirão votos espontâneos sem lhe cobrar nada. Inicie a lista e veja, que até vinte nomes você conseguirá sem muitas dificuldades. Mas, chegar a cem, será uma tortura.
E o volume de campanha na rua?
É melhor sonhar colorido. Este ano, e sempre foi assim, a sua campanha política iniciou no dia que você nasceu. E foi andando passo a passo. E chegou agora, na reta final, no volume de campanha, e aí, meu amigo, você pelo menos, deu um bom dia para seu vizinho?