não basta
construir o que se pensa com palavras
as palavras servem para arrumar os sonhos
enquanto os grãos de areia se juntam
não me perguntem os motivos da grande Muralha da China
nem do tempo que foi edificada
essencial foi o sangue derramado
e as gerações que foram consumidas
e o sacrifício?
onde ficou o sacrifício diante da desolação
as pedras escuras e lodosas, a grandeza das pirâmides silenciosas
simplesmente tudo e nenhum sacrifício
o homem diante da glória e do equilíbrio
o sentimento de se criar a eternidade
de se ligar os mundos com as idades
a vastidão do sonho largo e solto.
poesia de janeiro de 2007 (confucio)
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