Não sei quando, mas o modelo de previdência gerida pelo Estado deve acabar definidamente. O Estado é péssimo gestor, de quase tudo. Ainda mais, de um assunto tão complexo, como é a previdência social. O seu fundamento deve ter como base a estatística pura, projeções de vida, dados e gráficos finos.
E todo mundo sabe parlamentares, de um modo geral, preferem jogar para a plateia, na hora de votar. E com este pensamento leviano, não dá para garantir segurança aos inativos e pensionistas. Cada cidadão desde cedo deve aprender a importância de poupar. Todo mundo envelhece. No lugar da previdência por solidariedade, deve surgir outro modelo, como a por capitalização ou um SEGURO PREVIDENCIÁRIO.
A poupança feita é a segurança na velhice. A bagunça está posta na mesa. Os Estados quebrando em efeito dominó, municípios também, daqui a pouco a insanidade das contas desajustadas não serão controladas. Nem por milagres celestiais.
Não é tão simples assim, acabar com tudo, numa só tacada. Será um processo de retirada de campo. Os comprovadamente pobres deverão receber algum tipo de auxílio, mas não aposentadoria.
Este negócio de paridade também é uma aberração, que não se sustenta com os cálculos atuários, nem tampouco os privilégios de algumas categorias. Afora isto, que falei acima, tem a transição atual, uma vez que a reforma da previdência dentro deste modelo existente, em muitos países do mundo, deve ser feita, regularmente, para ajustes a cada cinco anos.
Previdência para mim, não deve ser um tema simplificado, para discursos de situação e ou oposição. Previdência para mim, encaixa muito bem, no momento que vivemos atualmente, da quarta revolução industrial, a era digital, deve ser tratada como um algoritmo. Dados matemáticos exatos. Nem mais e nem menos.
E por falar nisto, vem agora para o Senado a Reforma da Previdência. Reforma é reforma. A mesma energia que se gasta com uma reforma completa, como deve ser feita, será a mesma energia com meia-sola de reformas. Ou faz ou não faz.