2 de setembro de 2006
Poesia não flui com água. A palavra é um tijolo. Vou colocando uma sobre a outra para construir desencontros.
Sou um artesão. Aprendi com minha mãe o valor dos remendos. E aproveitar retalhos de panos, de todas as cores, juntar pedaços até se construir tapetes, capas de travesseiros e poesias.
Tenho na minha cabeça que tudo é bom. O que se perde e o que se esquece é porque não tinha mais serventia. Por certo esta unha merecia ser trocada. É bem mais fácil copiar o que existe. O novo dói muito.
Só tem que o novo é necessário. Senão a humanidade acaba.
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