Janeiro de 2004
Confúcio Moura
Borboletas bordam o céu com a mesma paciência que minha mãe bordava um vestido de noiva.
Elas escrevem versos com ritmos e acrobacias
Rimas com o vento e prosa com as cores.
Elas me fazem crente na divindade dos animais
Nestes pontos de infinitas dúvidas
Estas asas que abanam, lindas desaparecem, como os vestidos bordados e não voltam mais.
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