Quem sou eu primo, para falar sobre Petrobrás? Como atravessei várias décadas de vida, repetidamente ouvi dizer, que a Petrobrás é nossa. Que o petróleo é nosso. E fico ainda, mesmo agora, sexagenário, sem me atinar para as reais vantagens do petróleo ser um patrimônio obrigatório e nacionalista – de nosso. Na bomba de gasolina o preço é o mesmo, de qualquer companhia, mesmo aquelas, estrangeiras, privadas. Qual de verdade e a razão de batermos no peito e dizer – o petróleo é nosso.
Se pelo menos o litro de diesel ou gasolina fosse mais barato quando fossemos abastecer num posto da Petrobrás? E do outro lado, o tempo foi passando, aumentando a quantidade de barris de petróleo extraído em mares e solos brasileiros, mesmo assim, de vez em quando e agora mesmo, estamos novamente importando petróleo.
Nacionalismo é princípio que nasce dentro da pessoa. Como de resto o socialismo ou comunismo. O cara nasce para a esquerda. E não tem ninguém no mundo que mude o sujeito de posição. A não ser a idade. A idade encaminha o cidadão para ir mudando devagar o seu ponto de vista, porque basta dar uma olhada no mundo e ver que as piores ditaduras são as comunistas. E que não resolve nada de prático.
É por isto que eu acho, que chegou a hora de encarar a verdade dos fatos. A Petrobrás de hoje é empresa endividada. Vi no jornal que é a mais endividada do mundo. A de menor produtividade de litro de combustível por funcionário. Inchou muito. Perdeu o controle. E está num atoleiro danado. Creio que chegou a hora de passar a Petrobrás para o capital privado. Ter a participação no negócio, garantir o proveito constitucional nos lucros do pré-sal se tiver. E ganhar com os impostos dos combustíveis. Creio que já estará de bom tamanho. Agora, quem irá colocar o sino no pescoço do gato?
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