Pagar por serviços ambientais

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Pagar por serviços ambientais

Aqui, no Brasil, ainda temos muita dificuldade para implantar, com nossos próprios recursos, política ambiental, avançada – que é o de pagar por serviços ambientais ou oferecer incentivos ambientais. Creio que seja com o receio, de fazer alguma coisa pequena.

Ficamos esperando políticas externas. Colocando culpa nos países poluidores. Aguardando que se implante a política de REDD+ (redução de emissões por degradação e desmatamento) e também a venda do nosso ativo florestal, como poderoso instrumento de fazer dinheiro novo, que não chega nunca, pelo sequestro de carbono da natureza.

Eu tive falando dias atrás com Eliezer (SEDAM) e com Basílio (SUDER) para que possamos implantar, aqui em Rondônia, em 2017 um protocolo estadual, para se poder iniciar o pagamento de serviços ambientais e alguns incentivos, para produtores rurais, as populações indígenas, extrativistas, pescadores artesanais e ribeirinhos. Para que possam com este dinheiro do Estado iniciarem um novo tempo por aqui.

A forma de fazer rodar este programa é discutir, em rodadas de conversas com os interessados e representantes. Porque, hoje em dia, pouco se cria e se inventa, na realidade, copia-se. Alguém já está fazendo isto. É só copiar e ajustar às nossas necessidades. Se o projeto é grande ou pequeno, não nos interessa, porque sempre se começa pequeno. Então é trabalhar as formas – créditos, convênios, editais e assim por diante.

A pergunta que se faz, é sempre a mesma: – com que dinheiro?

Com o dinheiro de que dispusermos. De economias, combate ao desperdício, cortes do que não seja comprovadamente importante.  E a meta é inclusão social, combater  a pobreza extrema e preservar o meio ambiente. Principalmente, conter o desmatamento. A ordem já foi dada. Agora, é iniciar. E rápido. Em dois anos, dá para se fazer muita coisa.

 

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