Serroni por onde anda?
Chegou a hora de lhe apresentar a sua obra. A sua criação. De tantas outras que já tem pelo Brasil afora. O teatro de Ariquemes, que tudo veio de longe, de sonho quase delirante, da minha parte, o de construir um belo teatro na cidade.
E como demorou. Saí da prefeitura e nada de concluir. Ficou aquela ruína enfeiando a nossa principal avenida. Foi até apelidada de a Mansão dos Excluídos. Porque em suas dependências serviram por anos, para os moradores de rua se abrigarem e dormirem ali.
No segundo ano do meu governo, a prefeitura transferiu o terreno e a obra iniciada, ao Estado. A obra foi retomada. Está com 95% concluída. A concepção arquitetônica do teatro foi feita por José Carlos Serroni, especialista de São Paulo. O projeto de engenharia civil de autoria do Engenheiro da Prefeitura Marcelo Cebalho.
Mais tarde, recebeu alterações da equipe de arquitetura e engenharia, especialmente contratada para levantar a situação da obra e atualização – acessibilidade, áreas especiais para aulas de artes e música. Agora está na fase final.
Surge o último dilema – quem o administrará de maneira competente? Para que possa servir à população de um elemento importantíssimo – que é a arte em toda a sua extensão? Quem? – O Estado ou a Prefeitura?
Eu proponho – a gestão compartilhada. Preferencialmente, por entidade não governamental, que possa oferecer mão-de-obra especializada e com gestão eficiente do contrato pelos dois entes – Estado e município. Nenhum sozinho terá condição de geri-lo adequadamente.
Serroni, meu amigo, me dê sinal de vida. Quero convidá-lo para a inauguração. Cebalho – você nem precisarei convidar, porque o teatro é seu.
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