Eu só vejo o Senado como uma instituição grandiosa. Onde estão ou deveriam estar os políticos mais experientes. Capazes de pensar o nosso país. Não apenas no curto prazo. Na emergência. No tapa-buraco. Mas, traçar rumos para as novas gerações. Agora, nesta nova safra de senadores, pesa sobre os ombros do Senado imensa esperança. E não é difícil saber o que deve ser feito. Trabalhar para que dentro de cinco anos se equilibre as contas públicas. Que se construa um grande pacto entre os poderes, para tirar o país do atraso e da imensa desigualdade atual. Aprovar todas as reformas modernizadoras. Investir forte na qualidade da educação. Mexer nesta política que envergonha a nós todos. E parece que ninguém liga para a educação.
Sem ter um povo mais educado e qualificado, não se pode pensar em crescimento econômico e social. E ao tempo que se possa desmantelar as mazelas existentes hoje em dia. O Senado é justo, até generoso, porque tem três senadores em cada Estado. Dando um certo equilíbrio à federação. Dá para iniciar um novo momento, destacando entre os oitenta e um senadores, pelo menos cinco, que possam se sobressair como verdadeiros estadistas. Para poderem puxar os demais. Porque líder é líder, ele tem seguidores.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado.