- MDB – foi conhecido por muitos anos como “o manda-brasa”. Eram dois partidos políticos durante o período militar. MDB era de oposição. Fez um trabalho fantástico com seus líderes inesquecíveis (Tancredo, Ulisses, Covas, FHC, Marcos Freire);
- O programa “Mais Médicos” é excelente. Já foi melhor. Ajudou o povo de comunidades distantes. Isoladas. Ajudou as prefeituras pagando os médicos. Uma pena que tenha reduzido de tamanho. Os médicos cubanos foram inestimáveis;
- MDB – O tempo foi passando. O partido não foi se atualizando no tempo. Perdendo espaço. Mas, ainda é um partido forte. Um grande corpo e uma pequena cabeça, como um “Abaporu” de Tarsila do Amaral. Não sairei do partido, não quero ser presidente, nem mesmo ser da Comissão Executiva, apenas, filiado, mas, quero juventude nele;
- Agora, o “Mais Médicos” deve ser recomposto. Por uma questão de justiça social. A presença da equipe de saúde, com médicos, em distritos e municípios pobres, leva dignidade e respeito à brasileiros esquecidos:
- MDB em Rondônia é ainda respeitado. Sempre elege maioria de prefeitos e vereadores. As lideranças estão envelhecidas, há necessidade de passar o bastão à frente, para as novas gerações; Eu me incluo nesta lista de “dinossauros”. O compromisso deve ser com a formação de novas lideranças e filiados. E bem treinados pela Fundação Ulisses Guimarães;
- “Mais Médicos” sem os cubanos, só tem um caminho: – contratar jovens médicos brasileiros, graduados na Bolívia, Paraguai, Argentina e outros países. Foi uma jogada de mestre, o sistema de credenciamento destes profissionais – um CRM provisório e o treinamento deles;
- MDB de Rondônia elegeu para o Governo – Jerônimo Santana, Valdir Raupp e eu. Teve uma transição, logo depois do Teixeirão – com Ângelo Angelim (MDB); O tempo vai passando. Há 32 anos ocupei o primeiro cargo público no governo Jerônimo. Veja – um menino que nasceu naquela época, hoje, deve estar casado, cuidando da família, trabalhando – este e outros mais novos é que devem ocupar espaços no partido. Os “antigões”devem figurar no álbum honorífico e em fotos nas paredes. E deixe o contrato de geração fluir;
- “Mais Médicos”- ainda ficaram no Brasil mais de dois mil médicos cubanos. Estão por aí “fazendo bico”. Casaram com brasileiros ou brasileiras. Claro que podem, e devem, ser readmitidos no programa, para atender as comunidades necessitadas;
- MDB deve se preparar para as eleições do ano que vem. Surgirão muitas fusões de partidos. Não haverá mais coligações. Quem tiver mais votos ganhará. O que é justo. Como engolir, numa eleição, um camarada que ganha para vereador com 300 votos, e outro que perde com 1000? – E há a necessidade de filiações de mulheres; o MDB por ser um dos mais antigos, tem o dever de preparar gente para as novas necessidades do povo e da política nacional de superação de crises.
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