O café, cacau e leite

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O café, cacau e leite

Café, cacau e leite, quem não gosta, quem não quer? Estão aí três riquezas que Rondônia traz na sua genética desde a implantação da colonização do Território e mais tarde do Estado. O mundo precisa de alimento. E o cacau entra forte na preferência do mundo inteiro. O chocolate e todos os seus encantos e formas seduzem e encantam a todos. E aumenta o consumo. O preço está ótimo.  E qual é o problema de incentivarmos aqui em Rondônia, o renascimento da plantio do cacau?  Hoje, já bem pesquisado, há  vários clones tolerantes às doenças. O momento é agora. Plantar cacau.

O café faz parte do meu discurso, do meu pão nosso de cada dia. Plantar o clone adaptado e produtivo, com mais de cinquenta viveiros no Estado, produzindo mudas confiáveis, fiscalizadas pelo Governo e com garantia de produção alta e precoce.

O leite move a economia rural. Movimenta a economia de muitas cidades. Houve imensa migração de outros plantios para o criatória de vacas leiteiras. Mas, ainda, o Estado capenga na baixa produtividade. Os laticínios estão com capacidade ociosa, por falta de leite. Falta de comida boa para o gado. Falta de genética boa para produção de leite. Falta de tecnologia para a classificação do leite. Nunca houve em Rondônia um preço tão bom, para o produtor, como o de agora. Mais de 1 real por litro.

Café, cacau e leite – serão as bases da nossa economia rural, do pequeno produtor rural, sobre um novo olhar. Sem a euforia dos anos da colonização, com centenas de hectares plantados de cacau e café. E tudo se acabou. Foram muitos os fatores. Agora, não. É começar pequeno, com 2 hectares até 5. Bem plantado, bem cuidado, bem nutrido. Passou aquela fase, do se plantar de qualquer jeito, passou. Da mesma forma o gado leiteiro, como se diz: – quem deve vir primeiro, a boa genética ou a boa comida? As duas coisas ao mesmo tempo. Piquetes pequenos, adubados, irrigados, rotacionados. E o cuidado com a ordenha e a conservação do leite.

Rondônia pode ser o Estado que não terá crise, por tão cedo. Basta que se aumente a produção de alimentos, basta que se plante bem e com isto a riqueza se movimentará no Estado, na mais equilibrada das formas de combater a pobreza.

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