- As minhas domingadas, de agora, em diante, terão nomes diferentes, a cada semana. Hoje, será MELEXETE. Lama dos garimpos. Rejeitos. O que aconteceu em Brumadinho, foi uma onda gigante de melexete contido em represa. Terei tempo depois, para falar de tudo isto. O que já vi. Vivi. Quando trabalhei no Garimpo de Massangana. E todos os garimpos conhecidos de Rondônia. Como é que a coisa é feita.
- Foi um “melexete, os meus dois primeiros dias como Senador. Melexete de gente desentendida. Um panorama que me fez recolher ao mais absoluto silêncio. Uma lama movediça.
- É festa. Posse é como casamento. Só tem que por aqui não houve lua-de-mel. Só fel. Vai passar. Com tanto Senador novo, como o povo quis, espero que a renovação venha implementar grandes políticas de que o país necessita.
- No próximo domingo, o título do meu artigo, será Nabuco. Uma homenagem ao grande Senador Joaquim Nabuco. Para mim, foi um dos mais brilhantes da história do Brasil.
- O meu mandato de Senador tem foco definido. Não vou ficar atirando para todo lado. Não tenho arma de fogo. Nem quero ter. Nunca dei um tiro de revólver na minha vida. Dois ou três de espingarda quando era jovem. Em tábuas ou postes. Nada mais.
- Vou propor à bancada de Rondônia, que tenhamos um tema que seja comum a todos. Que iremos trabalhar conjuntamente por ele. Creio que a REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA seja um deles. E todo mundo, ano a ano, colocar dinheiro e gente competente para regularizar terras do Estado. Vamos agir em bloco. Se assim, os demais concordarem. E que cada um, siga a sua preferência e compromisso com tantos assuntos importantes no Estado.
- Vou escolher entre um (1) a dez (10) municípios para trabalhar a educação de qualidade em oito anos. Mas, o prefeito tem que querer, de verdade, os vereadores também. Quem não aceitar, vou passando pra frente. Procurando quem quer investir em gente, menino, adolescente e jovem.
- Este mandato de Senador, será o meu melhor mandato, porque só farei aquilo que gosto e quero. As reformas de que o país necessita, ninguém precisa me pedir voto. Porque serei eu mesmo de corpo e alma. Não tem esta de medo. De pressão de sindicato. De corporações. Nada. Eu voto. Do outro lado, é o que mais sonho, com a revolução da educação de qualidade, a partir de alguns municípios, a ciência e tecnologia. E a pesquisa científica.
- Não farei um mandato exibido. Querendo sair na TV todo dia. Não quero mais isto. E sim um mandato de opinião forte, defendendo quem mais precisa. Estar ao lado das políticas indígenas. Dos quilombos. Das periferias esquecidas. E dos municípios que sempre me acolheram bem. E mais: preservação ambiental – florestas, rios, nascentes, meio ambiente saudável e equilibrado. E as parcerias. Eu acredito na contribuição das ONGS. Do terceiro setor. Ou você não acredita no trabalho das APAEs, Pastoral da Igreja Católica, no Sopão da LBV, na ACUDA (trabalha com apenados), as APACs. Trabalho recuperação de dependentes químicos das igrejas?
- No mais, é agradecer os meus parentes e amigos que tiveram na minha posse. Primos demais, que moram em Brasília, Goiânia, Tocantins, irmãos que prestigiaram, sobrinhos, cunhada, filhas, netas e genro. Alice que sempre está perto. Vieram amigos diletos. A professora Maria Elisa (primeira suplente) e o Pastor Carlos Milton (que abençoou o Gabinete e mandato – segundo suplente).