LEITE: O dia de campo diferente

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Um dia de campo significa aprender na prática. Aprender mais vendo, mais pegando, mais sentindo o que se faz bem feito numa propriedade.  E que todos visitantes possam imagetambém imitar ou até melhorar. Um dia de campo vale ouro, principalmente quando se trata de pequenos produtores que tem dificuldades para mudar o seu ritmo histórico de trabalho. E o seu apego ao passado, ao que fazia o avô e o pai em outros imagetempos. Na agricultura familiar,  a multiplicação destes encontros,  faz milagres. 

Dia 22 de agosto passado participei da abertura de um DIA DE CAMPO sobre gado leiteiro e produtividade. Ele foi promovido por WW, L e L,  produtores de leite de qualidade,  nas imediações da cidade de Porto Velho. Nada custou ao Estado, tudo movido por patrocínios e esforços deles próprios. Ao Governo coube mobilizar os produtores de leite do município, através da EMATER. Para encurtar a prosa, ficou claramente demonstrado ali, que o pequeno produtor de leite, com apenas dois (2) hectares de pastagens irrigadas, calcariada, adubado e dividida em pequenos piquetes, pode ter ali, doze (12) vacas de leite. E o dinheiro para fazer tudo isto? Os bancos tem, principalmente o Banco da Amazônia. 

E sem exagerar,  cada produtor pode produzir 350 (trezentos e cinquenta) litros de leite por dia. Se obedecido o rito de produção como foi mostrado, pode vender o leite a R$ 1,00 (um real)/litro. Além do leite,  o podutor pode ter outras atividades e ganhar mais dinheiro e melhorar a qualidade de vida da sua família. A isto chamo de produtividade. De introduzir boas práticas na produção leiteira, a fazer diferente, com tecnologia e conhecimento. O dia de campo tem esta função, de convidar o produtor para a grande e necessária mudança, sair desta luta sem futuro, que é a de trabalhar muito e ter pouco resultado prático.

Por isto que sempre digo e repito, que seria de Rondônia se não fossem as iniciativas dos nossos empreendedores? Para chamar para dentro de um Estado rico de oportunidades, todos aqueles que tem terra, que gostam da vida no campo e querem ganhar mais dinheiro com a força do próprio braço. Por isto que Rondônia é forte.

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