Juan Guaidó – É um cara valente. Um líder jovem e destemido. Ainda bem novo. Mas movido por forte idealismo, conjurando contra uma ditadura, que dizia uma coisa e faz, justamente, outra. E Guaidó correndo ruas, gestos amplos, um pedaço do povo atrás dele, como o novo Messias, com sua voz, com seu brado e nada mais.
Ele se compôs como um governo, dentro de outro governo, um poder civil dentro de um poder de força, ele tem o grito, do outro lado, a bala, a inteligência e a milícia paga. Porque em todo lugar, em todo governo, certo ou errado, tem sempre os seus seguidores. Ora por bajulação, ora por compra (mercenário), que vai se mantendo.
E Guaidó usa a força do discurso. Das armas rudes. Dos contragolpes. E o mundo olha, reconhece a sua necessidade de força, de ajuda financeira, para organizar melhor o combate, para unir o ardor da fala, com o míssil, com forças terrestres, aéreas e marítimas.
As conquistas levam tempo. E o mundo está em crise. Os aliados apoiam com o coração, exaltam a importância da democracia, a imprensa mostra (quando pode) a miséria do povo, a escassez, mais uma falência do comunismo, como forma superada, que até hoje, não há um caso positivo para o povo que se possa mostrar.
Guaidó persiste, como um guerreiro desarmado.
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