Governo – a colheita da safra

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Governo – a colheita da safra

É plantar e colher. Esta deve ser a causa e razão de quem trabalha. A soja, o milho, o leite, a roça de arroz, a obra construída, os prédios, os serviços também, são plantações. Devem ser entregues na safra certa.

Nas roças tem as pragas, ervas daninhas, insetos, predadores, pouca ou muita chuva, estas coisas todas, no serviço público brasileiro, tem a maior praga de todas as plantações de ideias – a burocracia. O ciúme. Falta de colaboração com os outros. A aceitação da mudança. Muita gente prefere perder a safra. Dar prejuízo, a ter que colaborar com presteza e humanidade. Cada homem é um mundo. E cada homem está no outro homem.

Ah! É “tocando em frente”, como Almir Sater, porque cada ser carrega em si o dom de ser capaz e de ser feliz. E é preciso ter paz para sorrir. E todas estas músicas, poesias, filosofias, vem de longe, bem longe, para entrar na alma dura do homem de pedra. Que mesmo vendo o que tem que ser feito, de bom e de muito para todos, resume-se a uma pequenez injustificada. A perfídia  de adorar o fracasso dos outros e os malefícios para todos.

As pessoas. Como é difícil ser gestor de pessoas. Como é difícil fazer com que o homem de pedra, entenda o Cio da Terra e a propícia estação. A safra. A entrega. A colheita correta.

Tem gente que alega falta de condições de trabalho, outras que reclamam dos salários baixos, outros que não recebem gratificações, horas extras, diárias e viagens, por tudo isto não produzem, não interessam, conspiram, e não querem. Enquanto outros, sem nada, quase nada fazem tanto pelo nosso país, a exemplo, dos pequenos produtores rurais, dos criadores de gado, plantadores de soja e milho, que fazem tão bonito para o Brasil. Cada um lutando no seu pedaço, arriscando, de todo jeito, mesmo assim, é a parte bonita que temos para mostrar.

Do outro lado está a EMBRAPA tão valente, ousada, fantástica, que fez deste país tão espetacular na produção de grãos, frutas, carne e leite. E os feirantes, camelôs, vendedores de rua, os comerciantes, que não tem para quem reclamar e nem a quem se comparar, estão aí, a luz do sol, dando duro para segurar o nosso país em pé.

E agora, o nosso desafio é a entrega das nossas obras prometidas ao povo. É raspar a cana e tirar o doce do mel (vocês sabem de onde vem esta frase, com certeza) e deixar de lamuriar, conspirar, encher o saco com fofocas, corredores de futricas e cultivar o chão.

Agora, meus caros companheiros de governo, é mover os nossos engenhos e entregar nossas obras, melhorar serviços e nos justificar como homens e mulheres compromissados com o nosso Estado. Correr e correr. E que todas as nossas ações sejam abençoadas, carregadas pelos ventos, chuvas, energias que há de nos integrar a todos. É isto gente. É isto.

 

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