Não se tem dinheiro pra nada. Nem Governo Federal, nem Estadual e nem Municipal. Raríssimas exceções. Justamente, dinheiro para investimento, para asfalto, para escolas, para esgoto sanitário, para estradas, estas coisas que geram emprego.
O que se pode dizer – é uma quebradeira geral. Chegou o momento, especial, porque o Brasil é um dos poucos países do mundo, que se pode dizer – que tem oportunidades reais. Então, enquanto as coisas não se desembacem, teremos que mudar a forma de governar. Por meio da colaboração.
Eu me lembro que foi assim, no começo de Ariquemes. Todo mundo sabia que a Prefeitura não tinha nada. A ponte caia e todos moradores da “linha” ajudavam a reconstruí-la. Machado, motosserra, trator, mão-de-obra. E não tardava, a ponte estava pronta.
Chegou a hora, de novo, de se reinventar o velho modelo. Em Guajará-Mirim, vi pela TV, mulheres reunidas recuperando praças da cidade. Cada um ajudando como pode. Assim, pode ser feito com o lixo, com a reforma de escolas, até mesmo como remédios.
Quando há um tragédia é que se vê, como o povo brasileiro é solidário. Vem de todo lado roupas, alimentos, medicamentos, dinheiro… Brumadinho é testemunha. Os desmoronamentos de encostas, as chuvas torrenciais.
Chegou a hora de mudarmos a rota do nosso caminho: colaborar.
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