Acho que todo mundo, de vez em quando, fala em chutar o balde. Que precisa voltar pra dentro de si, espairecer a cabeça, ficar em silencio, talvez pescar, quem sabe você, voltar à terra natal, para se encontrar no passado, com você mesmo, em outros tempos. Como se diz: – fazer coisas diferentes.
Porque ninguém é de ferro e a vida costuma a nos consumir e vem a dúvida, nestes momentos: – vale a pena?
Quando a cabeça entope, como um cano, um dreno, há necessidade desentupir tudo. Destravar as coisas para que o pensamento volte a fluir normalmente. É muito ruim fazer sempre a mesma coisa e todos os dias. Isto é péssimo. Porque ninguém é robô.
O homem tem necessidade da aventura, de inventar coisas. De ser admirado pelo que sabe e cria. Porque ser mais um no meio da multidão é de uma mediocridade, que dói na alma. O bom da vida é que ela tem sua própria sabedoria, de nas curvas de suas estradas, ir sempre nos conduzindo para coisas interessantes.
Falo estas coisas aqui, para que neste momento brasileiro, em que as conversas são sempre as mesmas, de crise profunda. Que segundo dizem, este ano 2016 será pior do que 2015. E que todo mundo fica triste e vai entrando nesta onda ruim. Chegou a hora, de cada brasileiro, onde estiver, iniciar a revolução das idéias, pensar diferente. Justamente, neste momento tão especial é que devemos nos colocar a disposição do nosso país, para dar a volta por cima. E superar este pessimismo. Temos que ser geradores de confiança. O Brasil precisa de ventos novos de confiança. Voltar a acreditar e a amar cada vez mais o nosso país. E a natureza, os tempos, designaram-nos para estarmos aqui, neste momento, para sermos os responsáveis pelo nosso país. Cabe a nós todos a contribuição efetiva, para sairmos desta depressão, tristeza e infelicidade, pela ação concreta e prática.
O remédio é espairecer a cabeça e criar sempre, sem medo de ser feliz.
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