Escola Manaus (nem direita e nem esquerda)

Escola Manaus (nem direita e nem esquerda)

Nem esquerdismo, nem direitismo na educação. O que se quer e precisa neste país é que os meninos aprendam a ler,  a entender e a matemática para a vida. A gente precisa de disciplina, de ordem na escola. Colocar nela os modernos meios tecnológicos, gradativamente. O Brasil precisa salvar esta geração. Ou se faz isto agora ou iremos assistir ao espetáculo crescente da violência, e multidões de jovens viciados pelas ruas, perdidos, como zumbis sem rumo.

A Escola Manaus em Porto Velho foi furtada, depredada, com registro de BO (Boletim de Ocorrência) em delegacia por 39 vezes. Delinquentes botaram fogo na escola. Furtaram computadores. Quebraram janelas e portas. Furtaram até comida da dispensa. Era reformar e arrumar  que a escola voltava a ser destruída. Até os vasos sanitários eram arrancados, vidros quebrados. Fim os tempos.

A escola foi militarizada. Um misto de gestão da Polícia Militar, com os professores da rede estadual. Hoje, está pacificada. Comunidade e pais presentes, entorno sem desocupados. Melhorou o IDEB. A escola é orgulho do bairro e tem fila de espera para matrículas. Foi feito edital para sorteio, porque não havia vagas para tanta procura. Mudou o nome, agora se chama Escola Tiradentes. E assim, outros modelos podem e devem ser implantados nas escolas públicas brasileiras. Para que sejam exemplares.

E a partir destas escolas transformadoras, elas exercerão influência positiva sobre outras. Gradativamente, de escola em escola, a qualidade da educação brasileira melhorará. É o que espero.