A forma de mudar a educação, para se ter mais qualidade, é buscar as experiências bem sucedidas e simples aonde elas estiverem. E também, ouvir humildemente os pais, alunos, professores e toda sociedade. Como está é que não pode ficar. Não se pode ficar contente com tão pouco. As avaliações feitas pelo Ministério da Educação comprovam que o Brasil, entra ano e sai ano, fica num marca-passo dos recrutas. Sempre no mesmo lugar.
Temos que dar o nosso jeito. Passar vergonha, como estamos passando, o Brasil inteiro perante o mundo, é que não dá para continuar. A mudança de mentalidade para sair do buraco significará sair do curto prazo para colocar a educação como Política de Estado. Pensar 20 anos à frente.
Ainda são duas palavras estranhas ao nosso meio, o meio político e governamental: inovação e produtividade. As empresas privadas movimentam-se loucamente para terem melhores desempenhos, sempre inovando e medindo seus índices de produtividade. O educador português José Pacheco, em entrevista ao Jornal O GLOBO do dia 9 deste mês, disse “Eu sabia que o Brasil não avançaria o seu desempenho este ano. O Brasil tem escola do século XIX, professor do século XX e aluno do século XXI”.
Com a aprovação do Plano Nacional de Educação, o Brasil será um dos países do mundo que terá investimento mais alto na educação: 10% do PIB. Porém, se o sistema continuar como está, nada melhorará. Dinheiro teremos, mas precisamos pensar em como gastá-lo bem, amarrando verba à melhoria do desempenho escolar.
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