EDUCAÇÃO: professor x qualidade x inovação (Capítulo quatro)

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Há escassez de professor no Brasil? E creio que se continuar nesta toada, não tardará se ter no país um APAGÃO DO PROFESSOR. Aí será o caos. Como o caos aéreo. Energético e de água. 
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Aqui mora o paradoxo. Falta quando se tem muito. Quase sempre se precisa de abrir concursos para emergenciais. Toda escola de desvios de finalidade. Onde se sabe que o lugar do professor é na sala de aula. Enquanto, num prazo determinado, possa se ter uma política nacional de valorização do professor, efetivamente justa, iniciando pela formação do professor.  
 
Enquanto não se tem o ideal, é amar o professor que temos. E amá-los muito. Se com eles está ruim, sem eles teremos a medalha do pior país do mundo em educação.  Não adianta nada sermos bons de bola e não sermos em educação. 
 
Temos  que nos virar. A mediação tecnológica pode ajudar. Ensino a distância pode ajudar. E enxertamos uma série de inovações complementares. O professor “top das galáxias” é o ideal. E nada o substituirá.  Dá para se produzir uma boa aula, motivar os professores existentes, e uma preparação continuada no chão da escola, para se fazer mais com menos. Até que venham as condições para se ter professores capacitados para educação básica.
 
O baixo salário desmotiva. E não atrai jovens bem preparados para a docência. O jovem opta pela medicina, direito, engenharia, tecnologia da informação e outras carreiras que oferecem melhores salários. A violência em sala de aula também prejudica o trabalho do professor. Dando a entender – que não vale a pena ser professor. O professor em Rondônia, hoje, no primeiro mês de trabalho, recebe 2.600 reais no contrato de 40 horas, por  27 aulas semanais ministradas. Claro que é pouco. Mas, está dentro da capacidade do Estado de pagá-lo. 
 

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