Educação para a vida real

Educação para a vida real

Este negócio de “decoreba”, já era. Este modelo de educação que o professor fala e o aluno, obediente, enfileirado, escuta, também já era. Ou a  gente reinventa, como todo mundo sabe, o que precisa ser feito, mas, não faz, ou iremos formando filas, cada vez maiores de desempregados, e muitos deles, com diploma de curso superior debaixo do braço.

Do outro lado, também ficaram, milhares e milhares de jovens à deriva pelos sofás de suas casas, dormindo até tarde, agarrados em celulares, futricando vidas dos outros, sem se mexerem, desiludidos, zumbis de suas próprias existências. Temos que salvar o Brasil. E caminharmos para outros rumos da educação. Fico olhando o Educação de Jovens e Adultos (EJA), prédios bacanas, professores e alunos que começam e logo depois abandonam. Eles não veem motivos para ficar ali. As aulas não mexem com seus corações. Teorias.

A gente precisa formar técnicos para trabalharem. E logo. Todo mundo com uma profissão inicial, que vai mudando, ajustando, pra esquerda, para direita, e o mundo vem, e o jovem encara o mundo novo, e se ajeita,  por conta própria. O emprego de carteira assinada irá sumindo devagarinho.

Tem 11% de adultos graduados, diplomados, que estão ganhando, por aí, um salário mínimo ou até menos. E no total geral, da população, apenas 18% tem curso superior. Nem vou falar aqui dos outros países. As Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) são um bom modelo. Abaitará pode seguir um rumo muitíssimo especial e dentro deste mundo, que não tem piedade de ninguém. E quem for podre que se quebre.

 

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