- Na realidade, as minhas domingueiras, nada mais são que feijoadas. Tem de tudo um pouco. Com atenuantes – são light (s). Podem ingerir a vontade. Como, por exemplo, poesias. O duro é que quase ninguém come poesia. Mesmo sendo o que há de mais elevado da literatura. Porque são escritas, quase sempre, por excêntricos, loucos, solitários e cornos. Raros são os normais.
- Uruguai – vi ontem na TV Mujica falar: 5 homicídios para 100 mil habitantes. Brasil – cerca de 20. Ariquemes caiu cerca de 28,6% em relação a 2013. Rondônia ronda em torno de 25%. São Paulo 11% em cada 100 mil habitantes. De qualquer forma dá para comemorar. Fizemos uma boa economia de vidas. Gente que poderia estar no cemitério, não está. Não é bom?
-
E sobre cada indício, construir um cemitério de notícias. qualquer dia apareça de surpresa como um soluço (Bruna Beber).
- Eu tenho mania de misturar as coisas. As coisas que penso com as coisas que posso. Sei que o meu inconsciente me manda ordens e de vez em quando eu termino fazendo as coisas do inconsciente. Será que este mundo é mesmo insconseqente?
- Nada mais me convence que necessitemos desmatar a nossa floresta. O que já foi feito, está feito. E tire o proveito da melhor forma e técnica. Mas, a floresta que nos resta deve ficar em pé. Porque tudo tem uma razão de ser. Até o ciclo das chuvas. As enchentes do Madeira. Não é para assustar, mas, coloquei um coronel da PM na Secretaria do Meio Ambiente. Daí pra frente, para um bom entendedor meia palavra basta.
- É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso. Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta. Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.(Manoel de Barros) - As notícias sobre economia no Brasil para o ano que vem não são animadoras. Governo dança de acordo com a música. Temos que mexer com pauzinhos as nossas sopas de letrinhas e números. Como um bolero – são dois para lá e dois pra cá. Sem segredos: sempre tive crise em minha família, principalmente, como menino, e minha mãe sempre dava um jeito de resolver a situação. Se não tem carne vai o ovo. Se não tem ovo, pirão de feijão.
- Outro dia uma repórter me perguntou: – quais foram os maiores erros do seu governo? – eu falei, não tem erro grande e nem pequeno. Tem erros. E tive muitos, porque erro todo dia.
- Recebo poucas sugestões para governar bem. O que mais recebo são mensagens de força e otimismo. Já está de bom tamanho. Muitos falam de industrialização do Estado, isto e aquilo. Eu penso o seguinte: quando tiver muito açaí no Estado, virão indústrias de sucos e picolés de açaí. Tem muito boi – muitos frigoríficos. O que se precisa é produzir matéria prima – a indústria vem depois.
- Sou completamente ignorante no quesito BOLSA DE VALORES E AÇÕES. Como é que um cara fica rico comprando ações à frente de um computador? Por que ou eu sou burro tapado demais? Ou este cara é um trapaceiro marca maior. Ganhar dinheiro sem trabalhar pra mim não cola. Até para se bamburrar num garimpo tem que cavar muita terra.
- Apagão de professores. Já cantei esta bola. Ou o Brasil cuida da carreira do professor. Ou nos próximos anos teremos uma “apagão” de professores nas escolas públicas. Tem hora que penso que tem muita gente que pode dar aula também. Administradores, economistas, agrônomos, enfermeiros, médicos, aposentados, estagiários, aulas práticas com oficiais diversos. Tem menino aí, de 15 a 20 anos que daria show numa sala ensinando tecnologia da informação. Eu mesmo já dei aula de ciências em Ariquemes quando não havia professores habilitados, na Escola Ricardo Cantanhede.
- O carimbo é símbolo máximo da burocracia. Reconhecer firma outra besteira. Entrar na fila para pagar taxas de 5 reais, vergonha. Vir do interior pegar uma certidão ou licença na SEDAM, um horror. Tudo isto dá para se fazer em casa, no computador ou no seu despachante. A todo meu governo – grite EUREKA! Ainda é tempo de gritar EUREKA!
Deixe seu comentário