O avião decolou de Jacarta (GARUDA INDONÉSIA – empresa aérea) às 6h50 de terça feira, 26 de setembro de 2017, no Brasil, segunda-feira, um fuso horário como complicador dos meus costumes.
De Jacarta com destino à cidade de Balikpapan, as aeromoças com trajes azuis e rosas, saias longas, discretas, calçadas com chinelas de couro, doce sorriso, discreto, nos lábios, como gueixas de filmes. Ao decolar, uma delas juntou as mãos ao peito, abaixou a cabeça, como dizendo a todos, uma boa viagem. Achei este gesto extremamente lindo e grandioso.
Incansáveis de trafegar no estreito corredor, esticarem-se para servir a todos. Elas que começam a servir um lanche rico, abundante, variado, que parece um almoço. Entregam a bandeja com frutas, croissant, iogurte e um copo de água, e logo depois trazem uma bandeja com quatro variedades de comidas quentes e salgadas .
Eu estava sem fome nenhuma. Havia tomado café robusto no hotel. Mas, sei lá de onde me veio um estímulo novo, que comecei a comer. Sem fome. E nem necessidade. Claro, dei prejuízo a empresa, porque belisquei algumas coisas e deixei muita coisa no prato . Uma judiação.
Dois espetinhos de Peixe e camarão e duas colheradas de arroz enriquecido com temperos fortes e picantes. Tossi. Ardeu as narinas. Um belo início para se conhecer a culinária da Indonésia.
A tripulação é de uma cordialidade do cerimonial dos palácios dos príncipes. Eu, do alto da minha ignorância, sempre achei a aviação comercial um péssimo negócio. Mas, por aqui no Oriente Médio e Ásia parece que não é.
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