Todos os países do mundo já tiveram crises de toda forma, que nem vou citar aqui. Certo é que seus povos se mexem, mudam aqui e ali, e dão um tempo. Ajustam-se e vão saindo devagarinho delas. Enfim, para todo momento de crise, obrigatoriamente, deve surgir o grande líder para puxar o povo para o bom caminho.
Aqui, no Brasil, que se arrasta, cronicamente, com crises, que vêm com as chuvas, com os ventos, com as eleições, com todo tipo de pouca vergonha, a danada vai ficando; bota o nariz de fora, entra de novo pro buraco, põe o focinho de fora e torna a sumir. Está faltando a força da população, muito além do votar. Como a de governar por fora, satelizando, formando organizações para o bem, para o crescimento. E todo mundo ir se mexendo, deixando de esperar tudo do governo.
Os governos são lentos. Emperrados. Meio doentes por natureza. Muita conversa fiada. E falam de macroeconomia, de números gigantes. Aí fora não, a coisa é pequena. Certo é que se todos nós fizermos um pouco para gerar bem-estar para os outros, gerar empregos, gerar riqueza, gerar inovação – tudo será importante. Grande ou pequeno – tudo ajudará.
A população só quer mesmo que sejam entregues bons serviços (saúde, educação e segurança), que correspondam aos altos impostos que são cobrados.
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