Campo Novo – devastação

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Campo Novo – devastação

Chegou a hora de pôr limites ao bicho homem.

Porque o bicho homem rondoniense é um animal  danado. E o brasileiro também. Mesmo, depois, de o Brasil estar no fundo do poço, mesmo, fundo do poço, em crença, economia, ética, moral e bons costumes. Mesmo, depois da devastação de muita coisa, agora, ali em Campo Novo de Rondônia o bicho homem, rondoniense, desvairado, olhos em chama, invadem as reservas.

Uma delas é o Parque dos Pacaás Novos, lindíssimo altiplano, virgem como o Paraíso de Adão e Eva, bem alto, revolto em geografia, subindo aos píncaros, onde por lá vivem animais raros e vegetação inusitada. Incríveis visões e fisionomias. Se nada servir este paraíso, servirá para a contemplação. Para o homem olhar, só olhar, nada dizer, olhar e sair dali convencido da sua pequenez de que maior é a natureza.

Pois é. Fiquei sabendo, tive por lá, ontem, decepcionado, triste, cabisbaixo, olhando para os limites do bicho homem, rondoniense, atrevido, que precisa de se pôr nele, freios. O Parque do Pacaás, não! É demais! Há de vir dos céus maldição, sobre tanto  pecado. Extrapola o limite do bom senso, tanta ousadia e da provocação.

Ainda é tempo, de expulsar os aventureiros, que estão com ânsia imensa, ganância, avareza e todos os pecados capitais sobre o Parque. O desmatamento, construção de currais, cercas, plantio de capim, criação de gado no Parque, é muito além de um crime.

Eu digo e repito, que crime contra o Pacaás, é um crime contra a humanidade, o julgamento destes criminosos, bem que poderia ser por Corte Internacional, crime contra a humanidade inteira. Crime! E por aqui, é crime sobre crime, barbárie sobre barbárie, devastação sobre devastação, morte sobre mortes, montes.

Repito, a cada dia, chegou o momento da reconstrução. Reconstruir os nossos escombros, ruínas de nós mesmos, os nossos malfeitos, as nossas ex- dignidades e orgulhos se ainda tivermos, o orgulho de sermos brasileiros, do samba e do futebol.  E o 7 x 1 contra a Alemanha, não veio atoa, ele veio mostrar o muro de nós mesmos, da caminhada para o desvario do nosso país, o 7x 1 foi o nosso muro de vergonha. E neste caminho seguimos, ricos em machetes de absurdos.

O crime ambiental de Campo Novo merecerá uma resposta rápida. Alô, Alô humanóides,  abaixo dos primatas, que mesmo estes, primitivos, sabiam respeitar a natureza, e, você Sapiens,  transgênico piorado, há de merecer, quem sabe, a sua destruição. Ora por seleção natural, ora por prisão e segregação do meio social. E agora, José! Vamos expulsar os invasores cruéis, estes “Star Wars” terráqueos desmerecidos. Salve a vida! Selva! Selva! Selva! E salvemos também a Reserva Indígena dos Uru Eu Wau Wau.

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