O Brasil é uma República Federativa, isto significa que ele não existe, o que existe é união de estados e municípios. Todos juntos formamos a Federação. Do outro lado, um Estado não pode “quebrar” e nem decretar estado de recuperação judicial, porque se um sofre, termina que todos os outros sofrem também. Quem pode se alegrar com Minas Gerais falida? – Ninguém.
Os Estados vêm padecendo de endividamento do tipo “bola de neve”, quanto mais se paga, mais se deve, mais ou menos o que um agiota faz, o bendito juro composto. Com juro composto, nenhum Estado vai sair do buraco negro. É aí que deve entrar o Congresso Nacional renovado, com força total, para romper o rito do presidencialismo solitário. Porque é impossível para um presidente e seus ministros, sozinhos, encontrarem alternativas para o surgimento de um novo modelo de Pacto Federativo.
Vamos desarmar esta “arapuca” construída pelo Governo Federal ao longo do tempo, o de centralizar poder, recursos, fundos, contribuições e ir lá em cada Estado, visitar, discursar e não levar nada. Precisamos de alguma coisa prática e rápida, porque teremos que equilibrar a nossa federação.
A União, Estados e Municípios têm muitos ativos, por exemplo, prédios, terrenos, fazendas, títulos, autarquias e empresas, que podem ser concedidas para a iniciativa privada ou servir de um novo lastro para se fazer dinheiro, além do mais buscar dinheiro novo no mercado financeiro, nacional e internacional, para investimentos necessários e para gerar empregos.
Só tem que tudo isto não pode demorar muito. Tem que ser pra já.