Ajustar contas é dever de todos

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Em todo canto da vida das pessoas e dos governos, deve ser levado em conta, um princípio essencial da própria existência, o ajuste de suas contas ou dos seus orçamentos. Porque o desejo de gastar vem de dentro da alma. Vem  de compensações  de frustrações e dos conflitos. Casos para psiquiatras e psicanalistas tratarem mesmo.  Parece que gastar dinheiro  se completa. Como se fosse uma “cura” de uma doença que não se vê.  devedor

Do outro lado, tem os irresponsáveis, desorganizados, que gastam dinheiro com bobagens e fica devendo sem a menor necessidade. E não consegue se organizar nunca. E vai se viciando pouco a pouco, na arte do calote, do nome do sujo. Sabe que não pode pagar o que compra por impulso e não consegue segurar o forte desejo e vai tocando a vida sempre assim, num eterno tormento. 

No governo é a mesma coisa. Porque tem um monte de “capetinhas” atazanando a cabeça do governante, com seus projetos, manias, sonhos delirantes, besteiróis, que o camarada tem que resistir. Quando tiver apurado com este tipo de gente por perto. Ou você deve fugir pela porta do fundo. Ou entrar no banheiro e respirar fundo, bem fundo até 20 vezes, criar coragem, tomar um copo d’água e dizer NÃO.  Cada assinatura é um perigo. Cada nomeação pode desequilibrar as contas. Uma nomeação sem a comprovada necessidade será um gasto para o Estado por mais de 100 anos. Antes de cada audiência reze um “pai e nosso” e você deve olhar pela janela, bem longe, para a cidade inteira, e pergunte a você mesmo: – este meu ato beneficia a todos?

O ajuste das contas de um governo vem dos pequenos movimentos. Das atitudes não pensadas. De tudo aquilo que você nem imagina que irá somar ao oceano de outros pequenos movimentos semelhantes, que podem e não devem acontecer a cada dia. Como já ouvi dizer; “governar é cortar pescoço”. O estrago que você vier a fazer hoje será o outro governante ou outra pessoa que irá arrumar. E arrumar crise é coisa difícil e complexa. Sair da crise não tem tempo certo. A saída da crise deve seguir o sentido inverso de tudo, desfazer o malfeito a cada dia, seja qual for o tamanho. 

Por isto a doença da gastança ataca endemicamente às pessoas e os governos (prefeituras, governos, presidentes). Tudo é igual. Por isso, ser um pouco conservador e as vezes decidir sem nenhum dado técnico produz grande beneficio, ou  aja assim, ouvindo  o coração. Ele é que deve orientar na hora, pelo sim ou pelo não. o país não está do jeito que está atoa. Chegou ao fundo do poço pela soma de irresponsabilidades, muitas vezes, cheias de boas intenções.

 

 

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