A psicologia tem tudo a ver com tudo que acontece com as decisões humanas e os comportamentos. Seria muito bom, se cada empresa tivesse uma pequena equipe de psicólogos especializados em matemática, dados e estatística. Só aí veria, tanto de bobagem que se faz intuitivamente, com base em insghts, intuições e a bendita experiência.
Como se a experiência fosse garantia para todas as decisões.
E agora, vem aí um novo presidente, cheio de boa vontade e com promessas esperançosas para o povo brasileiro. Para que tenha mais acertos do que erros, trate de contratar alguns discípulos de Daniel Kahneman e Amos Tversky, dois psicólogos judeus, ganhadores do prêmio Nobel da Economia pelos seus estudos, para que as decisões não sejam tomadas aleatoriamente.
O cérebro humano é limitado. Há lacunas em nossa atenção. A mente dá um jeito de tornar essas lacunas invisíveis para nós. Acreditamos saber coisas que não sabemos. Acreditamos estar seguros quando não estamos. O problema é que não sabemos avaliar a medida certa em que somos falíveis.
Assim como você tem que doar roupas, livros, tranqueiras guardadas, que com o tempo percebe que não tem nenhuma importância, assim também, se deve fazer num governo, não ter pena de fazer uma faxina bem feita em velhos hábitos, costumes, que muitas pessoas acham indispensáveis, porque sempre foram assim, e tem medo da mudança.
A resistência a mudança tem a lógica do medo, de perda de poder aparente, de estar acostumado, assim, como você vai da sua casa para o trabalho, pela mesma rua, por 40 anos seguidos. Mesmo que tenham atalhos mais curtos e rápidos.
A psicologia na gestão, nas decisões, na arrumação da casa, na simplificação, no desfazer costumes cascudos e prejudiciais ao povo, no bom atendimento e muita coisa mais. Aí está um novo caminho.