A economia subterrânea

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A economia subterrânea

 Tem muita gente boa, que bem que mereceria ganhar um Prêmio Nobel. Um deles é o peruano Hernando de Soto. Homem dedicado aos estudos da pequena economia no mundo inteiro. Tem muitos artigos publicados e um livro espetacular – Economia Subterrânea.

Ele estudou vários países, e viu que quase sempre esta economia invisível existe em todo mundo. Ela é informal, como pode se dizer – até mesmo ilegal, porque são vendedores de rua, camelôs, gente de consertos e reparos, pedreiros, mecânicos de fundo de quintal. E milhares de mães de família, viúvas, separadas ou mães solteiras, que se viram como pode e conseguem criar filhos.

Assim, também, com semelhança os ocupantes de terrenos vazios nas cidades, que entram nestas áreas, constroem bairros e demoram mais de quinze anos para serem regularizados. E aqui no Brasil, no Governo Lula foi criada a Secretaria Nacional de Economia Solidária, inicialmente, dirigida por Paulo Singer. Que foi evoluindo até a implantação das MEIs (microempresas individuais), imensamente, importantes.

Este é um admirável mundo, que faz pequenas compras, que movimenta a economia de pequenos mercados e que juntos são importantes para o bolo da economia, de um modo geral. Estes cidadãos e cidadãs são empreendedores naturais, sobreviventes de uma luta diária, e que, se enxergados pelo poder público, através de suas agências de fomento ou bancos do povo, com o microcrédito, podem ter com certeza, suas vidas transformadas.

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