A crise do emprego 

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A crise do emprego 

Agora, a água bateu no nariz. Com 13 milhões de desempregados, juntando tudo, é crise para ninguém botar defeito. Eu vi a recente pesquisa do IBOPE que avalia o Governo Temer. Ela o desavalia, de verdade.

Mas, tem o seu lado bom. O momento certo para fazer todas as reformas de que o país necessita. Deixar tudo pronto. E no decorrer do tempo, o país sair desta “sofrência”, para que as empresas voltem a investir e o país a crescer. Não há milagre à vista sem as reformas econômica, política, tributária  e trabalhista.

Claro que a situação está ruim. Mas, nada pode estar tão ruim que não possa piorar ainda mais. Basta vir por aí, o que, infelizmente, é possível, mais um governo populista, de direita ou de esquerda, para afundar ainda mais o nosso país. E confesso que será uma pena.

O emprego não virá do serviço público e nem das grandes empresas, porque prefeituras e governos estão com a corda no pescoço e as grandes empresas caminham para o lado da automação tecnológica. Portanto, o emprego só poderá vir das micro e pequenas empresas, do auto-emprego e das microempresas individuais.

São Paulo foi solução para as grandes secas do Nordeste, porque naquela época São Paulo tinha condição de absorver esta mão-de-obra retirante. Hoje, não tem mais. A Amazônia também recebeu muita gente pobre de todo o Brasil. Hoje, não tem mais como acolher gente em garimpos, na exploração da madeira e nem nos seringais.

Os governos estão sem dinheiro para impulsionar as frentes de serviços na construção civil. Que teria um abrandamento nesta dramática situação. Sobra o escambo, o trabalho avulso e informal, a dura guerra pela  sobrevivência.

Ainda bem que a roça tem espaço para produzir comida. De vez em quando, aqui em Rondônia alguém me provoca para trazer indústria para o Estado: – num estalo respondo  “nossa indústria é a roça”.

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