A virtude é o meio. Mas tem muita gente que diz, que o meio é chato. Que se deve ter um lado extremista, o muito ou o pouco. De certa forma tem razão, porque as grandes mudanças são feitas pelos movimentos libertadores, inconformados, insubordinados. Até mesmo na escrita, fugir da mediania é sempre importante, para se ter muito sucesso ou grande fracasso.
Eu penso e ajo diferente.
Procuro a mediania, estar no meio, mais conservador, uma pitada aqui e ali de revolucionário, bem contida. De revolucionário mesmo, aprecio os atos contados nos livros, em admirar fatos fantásticos, corajosos. Na rotina, a cautela.
Aqui, no Brasil, pouca gente pensa em poupar. Guardar dinheiro para os tempos difíceis que virão, porque sempre existirão tempos de crises e dificuldades. E a arte é poupar, guardar alguma coisa, por exemplo, dez por cento do salário e de pouco a pouco, lá na frente, se ter dinheiro para fazer um negócio bacana.
O nosso país deve seguir esta cartilha: – saber poupar.
Só gastar o que realmente tem. A nossa crise, veio da gastança desenfreada, fazer mais do que pode, pôr o chapéu onde a mão não alcança. E é por isto que estamos nesta situação crítica.
E a saída nossa só tem um jeito, exclusivamente, um jeito: arrumar as nossas contas, enquadrar a vida do país, endurecendo mesmo. E tudo que os economistas falam hoje na TV é verdade e que não dá para jogar para a plateia, infelizmente, porque fazer história e deixar a marca da sua passagem por um cargo público, exige coragem e não perder o tempo certo. Senão, fica muito mais difícil, no futuro.
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