Sou um cara estranho. Presente de aniversário pra menino, dou livro. Para adolescente, dou livro. Para adulto – dou livro. Para quem não conheço – mais livros. Aniversário – a mesma coisa, é livro. Mania de livro. O pessoal de casa já me disse, pare com isto! Não consigo, mais livro. Este ano, aniversário da minha esposa Maria Alice, 9 de outubro, resolvi inovar: dei uma caixa de chocolate e flores. E de sobremesa uma poesia pra ela.
“Digo-lhe que te amo
Porque estou dizendo agora
Se não te amasse
Não lhe diria
E porque o faria?
Se não sentisse que você
Está dentro de mim
Como cálice e corola
A abelha e o mel
Digo-lhe que te amo
Porque te amo
Não perderia tempo em dizer-lhe
Se não sentisse
Aqui dentro de mim
Inexplicavelmente.“
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