ABAITARÁ: como será?

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Como será Abaitará,  quando nossos olhos fecharem e o mundo continuar o mesmo?

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Como se diz,  o homem é ele e suas circunstâncias. Como as obras que se constróem. O Instituto Abaitará, que já foi outro, que ficou o nome, que foi grande, que se acabou em ruínas, soergue-se agora, e o que será e como será depois de alguns anos à frente?

Ele será tudo aquilo que a energia potencial do nosso sonho, como a de um rio encachoeirado, que a força das águas produzirá energia de outras formas. Ele será a nossa energia. A nossa flecha lançada ao céu com um alvo determinado. 

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Eu quero o Instituto Abaitará (IA) em tempo integral. A cada ano, junte-se ao seu corpo,  mais duas turmas de jovens. Que o ensino médio seja diferente, um casamento de menos teoria e mais prática. Onde o aluno possa receber tarefas para desempanhar e seja avaliado pelo resultado do seu trabalho ou do seu projeto. Que seja integrado escola com fazendas e sítios, empresas, que em todo lugar seja lugar de aula e de se aprender. Que as aulas não sejam tão convencionais, tipo aluno calado e professor diante deles no quadro-negro com giz. 

Que o aluno saia da escola com um ofício prático e técnico, que lhe seja suficiente para trabalhar e viver do que aprendeu e ir além. Que a matemática, o esporte, a língua portuguesa e ciências sejam a parte teórica forte. E que se alterne diariamente, os ofícios e os projetos a serem desempenhados pelos alunos. Que ele caminhe como um modelo novo, inesperado, que possa surpreender o Brasil com idéias e formatações  diferentes do trivial do ensino médio brasileiro. Uma mistura entre o que se faz nos Institutos Federais, com as Escolas Famílias Agrícolas e as experiências no SESC e SENAI. Que o aluno vista o macacão do trabalho para aprender cada vez mais. 

Que ele, o IA seja além de suas próprias circunstâncias. E que a experimentação seja o seu modelo criativo permanente. Que os alunos saibam ler e escrever e entender. Que busque o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) Rio de Janeiro, para parcerias e seus alunos participarem ano a ano das Olimpíadas de Matemática. Sem medo de tentar novos modelos, de errar também, de acertar também, enfim: experimentar. E que todos os alunos sejam nivelados ao serem matriculados no IA. 

Este é o meu sonho. 

 

 

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